Hoje fui trabalhar em uma outra cidade da região. São dois ônibus para ir, dois para voltar. A viagem da um pouco de sono, mas agente tenta se manter acordado,até por que como diz o meu pai quem dorme não está bem vivo e nem pode se defender, então a viagem segue com um pouco de leitura, Pai rico, Pai Pobre, e ao som do motor do “busão”.
A paisagem se confunde, hora urbana, hora rural, cortando as cidades de Içara e Criciúma, isso na volta, e no segundo ônibus, fazendo o trajeto entre Criciúma e a minha cidade, a bela Araranguá.
Desta vez, algo me chamou a atenção: Todos os passageiros!
Observei um fenômeno, um fato social, que envolve muitos paradigmas da sociedade moderna e está baseado no julgamento. É a seguinte questão: Se você pega um ônibus com poucas pessoas você pode escolher em que região do veículo sentar, e de preferência um lugar onde os dois acentos estejam vagos. Mas caso você pegue a lotação com vários passageiros já acomodados, você entra em um dilema. Sentar ao lado de quem?
Isso é no mínimo engraçado, da pra ver no olhar das pessoas, ao adrentarem o ônibus, seus olhares, como um radar, buscando a melhor, ou a opção ‘menos pior’. Isso acontece por um motivo muito simples, o homem vive em sociedade mais não gosta de viver em sociedade. Entra em ação o medo, o preconceito, o ego, e vários outros aspectos que repunam o que é diferente, e é clara a análise que as pessoas fazem, procurando com quem dividir o banco da condução. Eu não sei qual o padrão de normalidade de cada indivíduo, mas tenho certeza que cada um, ao escolher o lugar para sentar, fez um breve julgamento, para tomar a decisão. Talvez fosse baseada na idade, talvez no sexo, talvez na beleza, ou ainda na maneira de vestir.
Em fim! Fatos sociais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário